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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Os Fãs do "Anti-Fanatismo" Felipe Neto


Ou: "O terceiro lado da moeda..."

Éééé, Felipe! Olha o que você tem que aguentar agora...
NOTA: Eu JURO que queria evitar voltar a falar no Felipe Neto, ao menos tão cedo (afinal, já tem umas três postagens onde cito ele, e esse é um blog sobre gamers, NÃO sobre Felipe Neto)! Mas, como o assunto tá na moda, e acho que falta explorarem essa parte...

Uma coisa interessante sobre o Felipe Neto, e que aparentemente poucos até agora notaram, é a mensagem que ele transmite em suas publicações: o combate ao fanatismo (ou, num termo novo, o "modinhismo").

Suas postagens, tanto de BLog quanto de VLog, e até mesmo no Twitter, sempre procuram demonstrar seu repúdio contra esse tipo de coisa... Mas, o que fazer quando ele próprio acaba arrebanhando - involuntariamente, diga-se de passagem - fanáticos à lhe seguirem? LOGO ELE, que é totalmente contra tal prática?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Animes, RPGs, e outros gostos "polêmicos"...


Primeiramente, peço desculpas à todos pelo breve "recesso": os trabalhos da faculdade, gente mudando da e para a república onde moro, e - devo admitir - uma boa dose de preguiça me fizeram descuidar um pouco do blog. Sinto muito!

Em compensação, estou hoje trazendo um assunto o qual invariavelmente qualquer jogador de computer-games em geral (e não só os de jogos online) acaba topando mais dia menos dia: Animes, R.P.G.'s e outros gostos tidos como polêmicos. E, só pra constar: é relativamente tão longo quanto foi o recesso (afinal, o assunto é bem extenso)...

Para aqueles que não têm uma completa compreensão do assunto, vai uma rápida explicação sobre cada um destes gostos:

  • Animes - São desenhos animados como quaisquer outros, tal qual Pica-Pau e Tom & Jerry. A grande diferença dos mesmos é que, por advirem de culturas orientais (mais frequentemente do Japão), SEMPRE possuem uma mensagem de fundo para transmitir, como uma "moral da estória". Outra característica marcante é o traço altamente estilizado - afinal, o mais importante alí é justamente a história, não as personagens. As palavras de ordem aí são "pense, reflita, raciocine";
  • R.P.G.'s - Sigla para "Role Playing Games" ("Jogos de Interpretação de Papéis" em uma tradução livre; ou "Jogos que você 'vai jogando'" numa tradução literal - devido a característica de uma partida poder se desdobrar em diversas sessões de jogo até sua conclusão), como o próprio nome já diz a intenção é "vestir a pele de outra pessoa e vivenciar sua vida". Em uma associação simples, seria o mesmo que uma peça de teatro - contudo sem um diretor para coordenar suas ações. Você é quem deve raciocinar e concluir qual seria a forma que seu personagem enfrentaria cada situação com a qual ele se deparar;
  • Computer Games & Jogos Online - Inicialmente a idéia deste tipo de diversão é evoluir uma personagem até que a mesma se torne forte (de preferência a mais forte dentre todas do jogo). Isto é uma herança deixada pelos seus "progenitores", os jogos de video-game. Entretanto, por ser uma espécie de diversão onde você interage com outras pessoas (geralmente em tempo real) e aspectos ambientais destes jogos, muitas vezes você é levado a interpretar aquela personagem e sua interação com o mundo onde ela se encontra. Muitas vezes o próprio cenário também incentiva isso - jogos como Ragnarok, Perfect World e até mesmo PangYa costumam demonstar isso, com sua riqueza de detalhes e desafios secundários disponíveis. A própria flexibilidade e liberdade de ação - sem uma linearidade a se seguir - são pontos fortes neste sentido;
  • Cosplay - Aqui o objetivo é se divertir vestindo-se como uma personagem qualquer que a pessoa goste e/ou deseje interpretar. Até aí, nada de mais, afinal há vários grupos que fazem isso, mesmo que isolados apenas no conforto de suas casas, ou em convenções próprias para isto: trekkers, aficcionados por Star Wars... Enfim, qualquer coisa que se torne "cult" logo terá sua legião de seguidores vestindo-se igual aos seus "ídolos".
    Entretanto, no caso do Cosplay isso muda um pouco de figura: a intenção não é simplesmente se vestir como o personagem X por que o mesmo tem um visual 'maneiro', ou como o personagem Y pelo mesmo ser famoso! Justamente devido ao fato dos cosplays derivarem de animes (que, por sua vez - leia acima -SEMPRE têm uma mensagem a transmitir) a simples confecção e estudo da roupa leva a uma reflexão do motivo do personagem se vestir de tal maneira. Se usa um sobretudo, pode ser por querer mostrar que o mundo não irá "contaminá-lo" com sua impureza. Se tem cabelo comprido, provavelmente quer demonstrar seu anseio por liberdade perante à regras já defasadas. Se se veste de preto, é para demonstrar tristeza com algo que afeta à todos. E por aí vai...
Uma vez definido quem é o quê, vamos ao que interessa. Que é o debate do porquê estes gostos serem polêmicos, porquê diversas pessoas os vêem com maus-olhos.

Uma frase que vem bem a calhar acerca deste assunto é "O que o homem não entende, o homem teme, e o que o homem teme, ou tenta afastar, ou tenta destruir" (quem já leu ou assistiu X-Man deve conhecer bem esta frase)! Veja que a própria frase expressa, e bem, uma ação instintiva do ser-humano! E, se é instintivo, logo é algo "animalesco", não-humano! Humano seria procurar entender aquilo que não é entendido; seria procurar conhecer melhor aquilo que é desconhecido! Contudo, hoje o ser-humano em geral tem se acomodado frente à cada vez mais crescente onda de facilidades oferecidas pelos avanços nas mais diversas áreas científicas; de modo que, se ninguém disser à ele que tal coisa é benéfica (ou, ao menos, não é maléfica), logo ele tentará afastar aquilo de sí, ou então destruir tal objeto.

E o pior ainda nem é isso, mas sim quando alguém - mal-intencionado, ou mal-informado - faz uma campanha contra determinado assunto e as pessoas aceitam essa campanha como sendo a verdade absoluta! Já abordei um assunto parecido, aqui mesmo nestas páginas (vejam a penúltima publicação: "Hoaxes, Spam e outras mentiras da Net"), dizendo o tamanho a que podem chegar as conseqüências desta morosidade em acurar ou não a veracidade de uma informação. É tão cômodo aceitar tudo aquilo que nos 'enfiam goela abaixo', uma vez que estamos acostumados a ser beneficiados pela mídia, que acabamos perdendo, assim, nossa própria individualidade, e de quebrar minamos também a individualidade alheia!

Confesso que é difícil resistir ao apelo da mídia: há muitos benefícios em meio às informações que ela nos trás. Oportunidades de emprego, produtos que facilitam nossas vidas, informações sobre o clima, e toda a sorte de coisas que soubemos por meio dela que nos beneficiaram. Também admito que nem sempre tenhamos disponibilidade (ou até mesmo necessidade) de apurar se uma informação é correta ou não. Só não podemos esquecer que a mídia é controlada por humanos e, por sua vez, é passível de falhas (na melhor das hipóteses). E, da mesma forma que NÓS tendemos a afastar e/ou destruir aquilo que desconhecemos/não entendemos, os humanos que controlam a mídia TAMBÉM tendem a fazê-lo.

Um exemplo muito comum são as campanhas eleitorais: não é curioso que os mesmos candidatos que parecem tão bons, generosos e qualificados em tempos de eleição ressurjam logo após serem eleitos como pessoas desonestas, mesquinhas e cruéis pouco tempo depois de serem eleitos? E a culpa é de quem? Dos candidatos, ou da própria mídia?

É a mesma coisa que acontece com os adeptos destes tipos de diversão (mas de maneira invertida): a mídia - ou até mesmo a opinião popular em geral - os taxa como maus elementos, enquanto são, na verdade, boas pessoas, como eu ou você. Qualquer coisa negativa que os envolva, e logo o motivo apresentado para tal negativismo é justamente o seu inofensivo hobby que nunca causou mal a ninguém, ignorando-se detalhes mais importantes como a sanidade mental ou os valores incutidos em suas educações.

Outro exemplo: "Chinês morre após maratona na internet". Leiam a reportagem (é mais curta que minhas publicações). Vejam como o texto é tendencioso, acusando a rede mundial de computadores da causa da morte do indivíduo. Vejam ainda o pouco caso dado aos conceitos morais da rígida educação-padrão chinesa ("(...) A China, preocupada com expansão da pornografia e do conteúdo politicamente incorreto, proibiu a abertura de novos cibercafés neste ano (...)"). Para bom entendedor, "meia pá bá". É óbvio que quando confrontados com algo que sempre lhes foi privado e exposto como proibido, de forma tão livre e aparentemente benéfica (ou seja, contradizendo tudo que aprenderam até então), a reação esperada é que se fartem desmedidamente sem medir as conseqüências. Aí pergunto: a culpa é da internet em sí, ou da educação e valores dados à esta comunidade? Você consegue manter segura uma bacia de carne crua em frente à um cão faminto?

E outro exemplo: "Assassinos tentam culpar RPG por crime no ES". Como pode-se ver na matéria - também totalmente tendenciosa e arbitrária - o argumento dos criminosos de que o R.P.G. seria o 'responsável' pelas mortes é prontamente aceita pela imprensa. Entretanto, a ocorrência de furto de um micro-computador (algo bem mais valioso na época que atualmente) e um provável seqüestro relâmpago com lucros rondando o valor de R$ 4.000,00 são relegados à segundo plano. O fato dos criminosos também já possuírem uma arma de fogo também. E, mais uma vez, pergunto: não é mais fácil 'jogar a culpa nos outros' (no caso, o R.P.G.), abrandando assim sua pena, ao invés de admití-la, e arcar com todas as conseqüências?

E, MAIS UM exemplo: "Assassino afirma ter se inspirado em GTA". Neste caso, a notícia não aborda maiores detalhes, mas o caso é famoso: em 2003, um adolescente de 18 anos sem nenhum motivo aparente (tinha relativa estabilidade econômico-social) comete um furto, foge, e ao ser interceptado saca o revólver de um dos policiais e os mata sem hesitar. Quando questionado do motivo, simplesmente alega que "a vida é como um jogo, onde se morre apenas uma vez". Típico comportamento de alguém desprovido de discernimento entre valores de certo e errado. Ou então podemos ver o também famoso caso do Massacre de Columbine, motivado pela prática de bullying pelos colegas de escola dos autores sobre os mesmos. Agora, a recorrente pergunta: alguém com problemas psico-mentais não ofereceria riscos fossem quais fossem os meios onde o mesmo estiver inserido? A "culpa" é do 'objeto motivador' ou da interpretação distorcida do mesmo? E isto não pode acontecer em QUALQUER LUGAR?

E, para finalizar, um exemplo que vemos quase todos os dias, mas não se dá o "devido valor" justamente por ser algo TÃO corriqueiro: "Promotor pede prisão preventiva dos acusados de matar torcedor". Aliás, uma simples pesquisa no Google me retornou o "modesto" número de CENTO E DEZESSEIS MIL RESULTADOS, a grande maioria com conteúdos relevantes sobre o assunto. Dos outros três (ou quatro) exemplos citados acima, confesso que tive que procurar MUITO para encontrar algo mais expressivo.

Agora, provavelmente você está se perguntando: "Mas por quê cargas d'água ele me fez questão de mostrar TRÊS exemplos NEGATIVOS sobre o assunto que ele está DEFENDENDO, e APENAS UM à favor? E isto considerando-se que este último exemplo nem é lá muito relacionado ao assunto..." Bem, se você realmente enxergar estes exemplos desta forma, então sinto muito em lhe dizer mas, de acordo com psicanalistas e outros especialistas da área, você tem uma grande tendência a se tornar mais um destes exemplos, seja qual for o objeto de sua diversão! Pois não se trata simplesmente da diversão em sí, MAS DA PESSOA QUE DETURPA ESTA DIVERSÃO!
QUEM MATA NÃO É A ARMA, MAS SIM A MÃO QUE A SEGURA!

Aqueles que me acompanharam no PangYa (em especial nos momentos finais do servidor) entenderão bem o que quero dizer: naquela época admití abertamente ter usado cheats (programas usados para trapacear no jogo) com o intuito de estudá-los e, dessa forma, encontrar uma maneira de combatê-los. Fazia isto inclusive com certo apoio da equipe de gerenciamento do jogo, uma vez que os cheats em sí eram prejudiciais e nocivos (com estes programas as pessoas podiam obter benefícios antes só conseguidos mediante à pagamento para a empresa mantenedora - algo que, por sua vez, custeava a manutenção de tal jogo em nosso país. Ou seja, sem vendas, sem dinheiro para bancar o jogo, sem jogo para nos divertirmos)!

E, notem que, eu não me encontrava em um "meio suspeito, com companhias suspeitas"... Eu me encontrava em meio a algo comprovadamente nocivo e maléfico! Entretanto, me aconteceu algo de ruim (ou pior, eu FIZ algo de ruim)? Não! Justamente pelo meu CARÁTER E MORAL terem, de certa forma, me protegido!

"Bah! Mas SÓ no computador não haveria risco nenhum!" vocês provavelmente irão dizer... E eu retruco com um "Não mesmo? Olhe logo acima, onde digo que um chinês MORREU 'de tanto usar' UM COMPUTADOR?!?" Se o problema ainda fôr 'virtualidade x realidade', saibam que já tive de cuidar de um bar onde freqüentemente tinha contato com bandidos e traficantes, além de já ter trabalhado também como segurança patrimonial de eventos. Acho desnecessário informar os riscos inerentes às duas ocupações, certo?

Minha mensagem então é: talvez, e muito provavelmente, há muito mais riscos envolvidos com temas "do cotidiano" do que relacionados à "gostos estranhos". Tomem por base que, a priori, alguém com estes gostos estranhos está se expondo muito mais que quaisquer outros na sociedade. Justamente por se destacar em meio ao "comum", as pessoas que optam por estes tipos de diversão e/ou hábitos "suspeitos" se sujeitam muito mais ao policiamento da sociedade que as pessoas "normais". Justamente por ser do ser-humano a curiosidade pela vida alheia. Exemplo maior (OUTRO?!? @_@') disto são as famosas e incessantes edições do Big Brother por todo o planeta! Onde o telespectador tem a ILUSÃO (sim! Ilusão! Você não acredita mesmo que aquilo tudo é decidido de forma "honesta" e imparcial, sem qualquer tipo de manipulações, acredita?!?) de "ter controle sobre o futuro da vida" dos participantes...

Outra coisa é: se vocês se preocupam TANTO com essas "diversões esquisitas" e com o bem de quem pratica, então PESQUISEM! Se informem sobre o assunto! Conheça o tema! Discuta sobre ele com quem já o conhece, para saber seus prós e seus contras! Se quem você quer "proteger" é um parente ou amigo mais próximo, converse com esta pessoa para saber o quê naquilo o faz sentir-se bem para compreender isso!
Mas faça-o com o espírito aberto e limpo, sem carregar pré-conceitos consigo (me refiro à conceitos PREVIAMENTE FORMADOS, não uma visão negativa - muito embora a segunda coisa geralmente tende a ser também a primeira).


Pois, às vezes, vocês podem estar supervalorizando o assunto errado; e até mesmo se privando de coisas que, na verdade, lhes agradariam em muito!


Digitação interrompida às: 18:35PM, 2 de Outubro de 2007.
Digitação retomada às: 21:45PM, 2 de Outubro de 2007.
Hora de finalização da postagem: 12:50AM, 3 de Outubro de 2007.
Se vocês reclamam do trabalho de ler aquilo que escrevo, imaginem o trabalho que tenho em REDIGIR tudo isso! Ufa!


PS: Em uma postagem futura (muito possivelmente a próxima) retornarei ao assunto, desta vez citando casos específicos de benefícios que podem ser obtidos por meio destes meios de diversão tão difamados. Isto por que este assunto ainda reserva muito 'pano para mangas'!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Hoaxes, Spam e outras mentiras na net


Boa tarde à todos.

O assunto de hoje tem haver com toda e qualquer pessoa que utiliza algum meio eletrônico de comunicação para se informar, e até mesmo quem nunca usou. São os Hoaxes, as Mentiras de Internet!

Bonsai Kitten: ver matériaQuem nunca recebeu uma mensagem dizendo que o próprio Windows possui um vírus com íconejdbgmgr.exe: ver matéria de ursinho, indetectável por qualquer anti-vírus que seja? Ou então sobre gatos criados 'envasados' conhecidos como "Bonsai Kitten"? Ou até mesmo uma "corrente de Internet", do tipo "garotinha com câncer receberá uma doação de x centavos por cada pessoa que repassar este e-mail"...

Pois bem! Estes dias atrás recebí um e-mail do meu amigo Vinicius "Ness" Alvarenga contendo mais um desses boatos infundados, desta vez 'alertando das possibilidades de desenvolvimento de câncer devido a ingestão de Fanta-Uva'. Eu, como todo bom cético, antes de acreditar em tal boato, realizei uma pesquisa no Google para apurar a veracidade de tal notícia. E logo ví que era infundada, como muitas outras que já lí! De quebra, encontrei (novamente*) um site que, entre outras coisas, se dedica a combater esse tipo de 'desculturalização'.

"Tá! E é necessário uma publicação exclusiva no blog só pra isso?" - "Sim! O blog é meu, eu escrevo o que quero nele!"
Brincadeirinha!! Na verdade, o motivo do post vai um pouco mais além (como sempre): refletir como isso pode afetar nossas vidas, mais até que podemos imaginar! Como?

Lembro-me de terem me dito sobre essa estória da Fanta-Uva dar câncer há alguns dias... O local: a faculdade onde estudo! "Mas, e daí? Qual o problema?" O problema é que uma faculdade é para ser um reduto de INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO, e não o contrário! E, vejam o detalhe: me disseram, não lí sobre isso! Não era mais algo 'restrito' à Internet.

O que significa que esses boatos têm poder de mudar até mesmo a vida de alguém que sequer use um computador! Alguém como minha mãe, ou seu pai! Já pensaram se algum dia alguém falar para seu avô que viu na Internet algo sobre o remédio que controla a pressão dele causar - por exemplo - tumores no cérebro, e ele acreditar? Consequentemente ele parará de tomar o tal remédio às escondidas e em pouco tempo pode ter um infarto! E se um jornal se propuser a publicar uma destas mensagens duvidosas sem se dar ao trabalho de analisar a veracidade da mesma? Quantas pessoas podem ser afetadas então?
Ou seja, isto é muito mais sério do que parece!

E este é o principal motivo desta publicação: o combate à desinformação! Não sei por quê cargas d'água alguém é capaz de criar um destes boatos. Pode até ser para 'passar um trote' em algum conhecido, 'vingança' contra uma empresa/pessoa/whatevah, facilitar a disseminação de um vírus, ganhos pessoais ilícitos... Enfim, os motivos são tantos quanto a mente humana é capaz de criar. O problema é que isto invariavelmente acarreta em consequências que vão muito além do que é permissível. E quem acredita estar fazendo o bem pode estar até mesmo agindo contra seus próprios princípios. Só porque não questionou a veracidade de algo.

Para finalizar, aconselho que leiam o artigo do site QuatroCantos.com que ensina a discernir entre mensagens verídicas e boatos: http://www.quatrocantos.com/lendas/identifica_pulhas.htm. Aconselho também que incluam em seus links favoritos a lista que o mesmo site mantém de boatos já descobertos: http://www.quatrocantos.com/LENDAS/index_alfa.htm. Assim, se vocês receberem qualquer mensagem fantástica e de conteúdo duvidoso, terão como averiguar se a mesma já é um boato conhecido ou não (se não for catalogada no site, uma pesquisinha no Google para verificar se as informações procedem não mata ninguém)!


Ass.: Ricardo "Bixu Lezadu" Soares de Oliveira.
Técnico em Administração de Empresas, Técnico em Informática, estudante do curso superior de Tecnólogo em Processamento de Dados, amante de gatos e defensor dos animais em geral, altruísta convicto, e apreciador inveterado de Fanta-Uva. (E cético 'de carteirinha'!!)


NOTA*: Disse que encontrei (entre parênteses, novamente*) o site; mas na verdade já havia descoberto-o antes, há muito tempo atrás. Apenas nunca me dei ao trabalho de adicioná-lo aos meus links favoritos. Preguiça é fogo!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

É hora de apagar as Vel(h)inhas!


Sei que muita gente vai considerar este meu post ofensivo, até mesmo pelo modo que o comecei. Mas, como tudo que faço, há um motivo BEM grande para isto!

Como viram, ontem não fiz menção nenhuma ao "importante" acontecimento de seis anos atrás. Muitos também sabem que hoje (12/09) é a data do meu aniversário. Pois bem...

De anteontem até agora, tenho visto muitas manifestações sobre a tragédia; sendo a mais comum as pessoas narrarem o que faziam naquele momento fatídico. Querem saber o que EU fazia?

Naquela manhã eu havia acordado estranhamente cedo. Estranhamente, pois quem me conhece sabe que sou um belo adépto da pachorra e do ócio. A minha cama é, literalmente, uma das minhas maiores amigas: é onde eu descanso sem nunca me atrapalhar, onde leio aquilo que quero, onde passo meu tempo refletindo... Ela não me nega nem mesmo seu "ombro amigo" (ou travesseiro, no caso) quando quero chorar, tampouco fica "fazendo charme" quando desejo saciar meus apetites e frustrações sexuais (podem ficar tranquilAs que eu não faço na coitadinha - apenas EM CIMA/NA COMPANIA dela)! Enfim, minha cama nunca me negou nem reclamou de nada do que pudesse pedir à ela (ao contrário de muita metida à paty que tem 'medinho de perder minha amizade' por aí), e reconheço isto!

Mas naquela manhã eu já tinha um certo pressentimento de que algo iria acontecer. Coisa comum, aliás, às vésperas de meus aniversários; tanto é que a lembrança de muitas dessas datas foram bloqueadas pelo meu cérebro, tamanho foram os desgostos. Liguei a televisão para assistir aos desenhos animados calmamente e, passados cerca de quinze minutos, entra no ar a vinheta do plantão de notícias da Globo: eram as primeiras imagens captadas do atentado!

Na hora, meu primeiro pensamento foi "Pronto! Começou meu aniversário! E começou bem por sinal... '¬_¬ " Minha mãe estava molhando as plantas no quintal, reclamando como sempre. Fora isso, o dia ficava cada vez mais quieto e 'desconfortável', enquanto eu notava que algo estava errado.

Foi quando o segundo avião bateu. No mesmo momento eu falei aquela palavra que todos falam em momentos de igual apreensão: "FODEU!!! Maenhê! Tu não acredita no que tá acontecendo!!! (...)" Naquele momento tive a certeza de que era algo orquestrado, e não uma simples casualidade como todos até então pensavam.

Claro que pensei na possibilidade de guerras, de ver meu futuro interrompido pelas consequências (já imaginaram a mim como soldado? Se tivessem mais uma dúzia de 'lezadus' a serviço do exército qualquer guerra já estaria ganha, E SEM BAIXAS! O problema é justamente este 'SE' - pra me(nos) convencer de descascar este abacaxí seria difícil, heim?!?)... Mas, mais que isto, eu já antevia que era hora de 'apagar as Vel(h)inhas'...

Para mim era óbvio que seria o começo do fim da supremacia norte-americana: com um bêbado (e ainda falam do Lula! Hmpf!), megalomaníaco, egoísta, etc e etc no poder o país não iria se manter bem das pernas por muito tempo; já era visível em qualquer lojinha de R$1,99 que algum país do Leste Asiático iria despontar perante uma brecha como esta; os hyppies já haviam profetizado a chegada da Era de Aquário (só erraram a data! Deve ter sido efeito do excesso de ácidos e baseados...); e até mesmo os próprios 'nerds' norte-americanos também já esperavam tal acontecimento (mas acreditavam que fosse, pasmem, o Brasil que ameaçaria seu 'tão amado' país - pergunte a qualquer RPGista mais 'old age')!

O fato é que tudo isso significou o fim do 'Velho' como conhecemos hoje: o World Trade Center em sí era o símbolo máximo do capitalismo como conhecíamos - marcado pela opressão do poderoso desesperado pela sua ganância sobre a força trabalhista; assim como os próprios Estados (não tão) Unidos da América iconizavam o conceito de 'país livre e democrático'.
Por outro lado o Oriente Médio, que era tido como símbolo máximo da religião e do conservadorismo - com todos os seus tabus e similares, hoje se mostra não mais tão 'místico' como dantes, passando por uma verdadeira revolução (baseada na teoria do Caos, mas não deixa de ser uma revolução) - coisa totalmente impensada até o final da última década. O próprio prédio, coitado, já era bem idoso e abalado por outros atentados! Já estava mais que na hora do seu devido descanso...

O pior é que não para por aí: de lá pra cá, tudo o que vemos é uma total mudança nos conceitos, valores e princípios existentes tanto individualmente quanto coletivamente pelo mundo afora! Não podemos mais dizer o que é certo ou errado, o que é bom ou ruim, o que faz mal ou faz bem... O mundo está deixando de ser, digamos, booleano (dividido apenas em positivo e negativo, sem meios-termos) para se tornar fuzzy (conceituado em 'níveis' ou variações). Ou melhor, está se libertando fuzzy. Pois ele sempre o foi, apenas tentaram esconder isto dele mesmo...

O problema inerente nisto é que ainda não há (se é que um dia haverá) um padrão para estes níveis, talvez até mesmo por isto ter sido reprimido por tanto tempo. O que é desagradável à mim pode ser indiferente para outro, e extremamente agradável a uma terceira pessoa. E aquilo que não se encaixar em uma 'medida', ou for marca característica de outra, deve ser ignorado e desprezado! Exemplo: hoje toda e qualquer demonstração de sentimentos é característica da 'medida EMO' - logo é prontamente expurgada por qualquer outra 'medida' adotada; já aquilo que é original (por mais genial ou decrépto que seja) mas não se encaixa em nenhuma 'medida' - como um cabelo longo devido à uma promessa - TAMBÉM é prontamente expurgado.

Enfim, o que quero dizer é que há coisas que agora são mais aceitas por todos ou alguns, enquanto outras são mais recusadas, e até mesmo aquelas que são plenamente aceitas ou recusadas. "Mas isto já não ocorria antes?" me perguntam...

É hora de apagar as Vel(h)inhas...

PS: Fudelança deste aniversário - desde que acordei de um cochilo na tarde do dia 10 estou com uma dor lasciva no tórax que me impede até mesmo de respirar normalmente, a qual cheguei a conclusão que deve se tratar de uma cãibra... Cãibras são tratadas com potássio, substância fartamente encontrada em bananas... Mas, se pudesse, eu preferiria comer um bacalhau URGENTEMENTE - não gosto de banana, exceto a minha própria que já é bem grandinha aliás!

PPS: Agradeço desde já todas as parabenizações que me forem prestadas em qualquer meio de comunicação! Saibam que, mesmo que não receba o que quero daqueles que têm condições de me proporcionar, mesmo assim fico muito feliz de ao menos ser lembrado nesta data que me é particularmente confusa (na falta de termo melhor)!
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